terça-feira, 16 de setembro de 2014

O poema ordenou-me que te esperasse numa estrela,
sentei-me,
esperei-te e não chegavas,
o poema leu-me em cada palavra singela,
apaguei-te,...
voltei a escrever e já não rimavas,
no poema amei-te loucamente,
esqueci-te,
arranquei-te de mim com todas as forças,
no poema reservei-me o direito ao silêncio
silenciei,
no poema...
bom,
no poema tu existias,
no meu poema!
Adelina Charneca

Sem comentários:

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...