sábado, 28 de fevereiro de 2015


A vida tropeçava nela a todo o instante,
fazia-a sentir insolente,
batia-lhe com força,
como se fosse vento no rosto,paralisado e sem movimentos,
sacudia-lhe os pensamentos mais escondidos,
e dava-lhe a mão,dizendo,
vem que eu levo-te,
vem,levo-te até onde vai o teu desejo,
até onde te quer levar a tua vontade,
vem,que te farei saber a vida com mais verdade,
a vida tomava-lhe a mão,e fazia-a sentir que há amigos de verdade,
que há amores que são realidade,
a vida despertava-a dos sonhos que sonhava acordada e,
adormecia-lhe os sentidos,trocando-os por sonhos proibidos!
Adelina Charneca

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